terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Alimentando a razão de becos sem saída.

A chuva do lado de fora da casa, cai como uma imensidão de lágrimas do céu, que tem apenas um anúncio a fazer: o dia não será consideravelmente bom e nem ruim, e é essa falta de perspectivas que vem sufocando-me nos últimos dias.
Eu acordei apegada às lembranças, sentindo uma saudade imensa do que já passou e tento conformar-me com tal perda. Mas depois de você nada continou bem, não é possível disfarçar e é extremamente inevitável que as lágrimas manifestem-se em minha face a cada citação do teu nome que chega aos meus ouvidos. O destino foi injusto e tirou-me a pessoa que eu mais amava, que eu tenho certeza que só traria alegrias para a minha vida. Agora eu me encontro sem rumo, os meus sentimentos sempre tão claros, encontram-se embaralhados.
Não há mais pelo que e nem porque lutar, eu nunca me vi sem esperança alguma e tão mal assim. Eu desisti de batalhar e o meu coração às vezes, aparenta apenas apresentar espaço para sofrimento e desilusão, que encobrem o brilho dos meus olhos.

4 comentários:

  1. Você escreve maravilhosamente bem, e sei bem como é ficar sem rumo depois de perder uma pessoa, seja de que maneira for. Na verdade, me encontro assim neste exato momento, e ela nem sabe disso ¬¬'
    visita meu blog, é tão deprê quanto o seu...
    - É que o triste apaixonada é muito mais bonito do que a alegria sem limites, pelo menos no mundo das letras.

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  2. Se todo meu passado, fosse más recordações.
    Queimaria tudo. Viveria mais o meu presente,
    faria o hoje e agora muito bom.
    Compraria novos retratos e lembraria os bons momentos do agora no amanhã.

    O seu poema é muito bom!

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  3. Ótimo blog, ótimo texto. Entendo isso perfeitamente, e até me identifiquei com algumas partes.

    Meus parabéns!

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